segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu falo com os dedos!

Sim, eu converso sozinho, converso com Deus (meu eterno companheiro). Converso com o espelho, com as paredes, com meu remédio e até com o meu prato. Dou bom dia pro Renato Machado e Renata Vasconcelos, converso com meus livros, converso com o cadeado do meu portão que insiste em travar quando estou atrasado. Eu ando na rua conversando sem som, e quem olha acha que eu to cantarolando, porque eu faço as expressões de felicidade ou tristeza. Eu ensaio desculpas, mas sempre que vou usá-las é como se me pegassem de supresa (risos). Eu converso gesticulando e ainda faço uns barulhinhos com a boca que representam o que eu to visualizando na minha conversa. E quando falo sozinho sempre solto um... “né?!” no final das frases, como se eu estivesse me dando sermão. Eu minto pra mim mesmo, que as vezes chego a acreditar que é verdade. Eu fantasio o que falo. Eu me acho, e também me esnobo, me calo, e logo depois eu boto a boca no trombone. Eu canto, e acredito que canto bem, embora todos discordam. Me chamo de louco e maluco, mas depois vejo que sou consciente demais em tudo que faço. Eu falo demais, mas penso muito antes de falar. Eu falo que não gosto, mas adoro. Eu falo que não me atinge, mas me provoca. Eu falo que não sou romântico, mas sonhos toda noite com um amor igual de filmes. Eu falo que adoro falar, que falo demais, mas na hora de ligar no celular de quem eu gosto, eu não ligo. É, eu não ligo. Eu sou orgulhoso, mas sou é um banana. Eu falo que odeio mentiras, mas sempre acho graça delas, por mais banal que seja. Eu me contradigo. Eu complico. Eu me esforço. Eu consigo. Eu desisto. Eu amo. Enfim, me adoro.
Ai ai, só eu pra adorar, ser amigo e condescendente de mim mesmo.

Mão limpas.


Sinto vontade de lavar as mão.
Mas de quê? E por quê?
Sujeira?
Imundice?
Culpa?
Vergonha?
Dor?
Alegria?
Pra comer, ou pra beber? Pra cumprimentar, ou esmurrar?

Por que se deve lavar as mãos? Quantas mãos eu tenho?
Mesmo sabendo que são duas, as vezes sinto que eles fizessem pouco.

Estender, cumprimentar, indicar, acenar... Há tanta necessidade estar de mão limpas pra isso?
Se nenhum desses atos irei fazer, devo deixar minha mão como está? Ou melhor dizendo, se estiver sujo posso deixar ficar mais ainda?

Reavaliando...


Não. Definitivamente, quero minhas mão limpas, lavadas, tudo mais enxuto se dá gosto de ver.
Sempre digo que tenho um sorriso largo, e um coração nobre. Mas o que eu quero é minhas mãos limpas, e meu coração puro.

Lave sua mãos e seu coração...
Ótima semana a todos!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Liberdade





Ao ver da filosofia liberdade nada mais é que, ausência de submissão, de servidão e de determinação, ou seja, ela qualifica a independência conquistada pelo ser humano.



Quando eu falo de liberdade, falo de autonomia, de espontaneidade, qualificando e constituindo nosso comportamento. O ato de isufruir da total liberdade, muita das vezes é conquistado. É algo que por anos anseiamos e desejamos, as vezes até chegamos a nos confundir liberdade com independência.



Mas questionarei... Será que estamos prontos pra isufruir de total liberdade? Ou será que devemos voltar para o casulo, e esperar o tempo nos responder e nos assegurar dessa tal prontidão? Estar pronto ou não, nós com o tempo necessário nos responderemos com clareza e certeza, sem nenhuma dúvida deixar.


Ao meu ver, ser livre, nada mais é que ser autêntico em suas opniões e idéias. Ser livre do que pensam, do que falam... Ser livre do passado que pra uns é condenoso, ser livre prisões hereditárias. Dormir em paz, acordar sorrindo, chorar litros de lágrimas, gritar, gargalhar, brigar, xingar.

Ah, tudo isso podemos fazer sem menor preocupação, graças a LIBERDADE!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Humanos


Humanos que se amam, humanos que se matam. Humanos que ajuntam, humanos que espalham. Humanos que vendem, humanos que compram. Humanos que pedem, humanos que roubam.
Humanos que em amor gostam muito de falar, mas nunca fazem nada pra o demonstrar. Humanos que pedem a paz em toda a terra, e buscam por armas e tanques de guerra.
Humanos que só falam e fazem muito pouco. Humanos que só julgam e se enxergam pouco. Humanos que em Deus gostam muito de falar, mas não o conhecem nem o querem aceitar.
Humanos que da vida pensam saber tudo, mas se esquecem de que são pó como todo mundo. Humanos que Deus sabe, sempre vão errar, mas sempre vai estender a mão àquele que o chamar.
Quando vamos viver a vontade do Deus Pai? De viver seu amor de vivermos em paz?
Torno a reptir: Quando vamos viver a vontade do Deus Pai? De viver seu amor de vivermos em paz?

É! Humanos!